A REENCARNAÇÃO CONTRARIA A LÓGICA, porque:
1. A reencarnação não dá conta de si mesma. Por que nossa alma estaria aprisionada a um corpo? Seria apenas pelo mal que possivelmente cometemos em reencarnações passadas? Mas por que as reencarnações anteriores teriam sido necessárias? Pela mesma razão. Mas o princípio do processo que aprisionou nossa alma a um corpo deveria ter antecedido a série de reencarnações...
Como poderíamos ter praticado o mal num estado primeiro de espiritualidade perfeita, pura e celestial? Como a reencarnação nos guiaria de volta para este estado original, depois que todos os nossos anseios corporais terminassem?
2. As idéias de que reencarnaríamos a fim de aprender lições que deixamos de aprender em uma vida terrena passada, mas que não nos lembraríamos das encarnações passadas, são contrárias tanto ao senso comum quanto à psicologia educacional básica. Não podemos aprender algo se não existir continuidade de memória. Podemos aprender com os nossos erros somente se nos lembrarmos deles.
3. Geralmente diz que a culpa do pecado é do corpo e do poder de confundir e obscurecer a mente. Isso é tranferir a responsabilidade da alma para o corpo, e da vontade para a mente, confundindo entre pecado e ignorância.
4. Considerando a reencarnação, quando você morre pela primeira vez, vai pagar os pecados de qual reencarnação?
- Se a "primeira reencarnação" de alguém for para pagar os pecados cometidos durante sua "primeira vida", então a reencarnação será um ciclo eterno e sem fim, porque TODAS as vezes em que reencarnar, a pessoa precisará reencarnar de novo pra pagar os pecados cometidos - visto que é impossível alguém não pecar (ou "não errar") durante uma vida (ou uma de suas reencarnações). Logo, sempre terá dívidas a quitar, e nunca alcançaria a perfeição.
Sabendo dessa lógica, Deus optou por mandar um Salvador, e não, por deixar que o homem salvasse a si mesmo - o que, justamente por essa lógica, o homem nunca alcançaria.
[ Adaptado do Site Veritatis ]
A crença na reencarnação é também incompatível com a Razão
A crença na reencarnação é também incompatível com a Razão, com o raciocínio lógico mais elementar. Afinal, para que seja possível aprender com um erro, é necessário que lembremos do erro cometido. Isto ocorre não apenas com os seres humanos, mas também com os animais. Um cachorro aprende a não satisfazer suas necessidades fisiológicas no lugar errado sendo castigado quando o fez, ou sentindo o cheiro do que fez para que se lembre de seu ato. Alguém que tentasse ensinar um cachorro a controlar sua bexiga esperando a hora em que o animal não mais se lembrasse do ato proibido para, de sopetão, castigá-lo, conseguirá na melhor das hipóteses traumatizar o pobre animal, nunca ensiná-lo a segurar a bexiga. Afinal, o pobre animalzinho não saberá porque terá sido castigado!
A crença na reencarnação pressupõe um deus punitivo e sem misericórdia, ou melhor, um mecanismo que funciona por conta própria em que as pessoas são punidas em uma vida por pecados de que não se lembram, por erros que não sabem que cometeram, com o único objetivo de expiar uma falta que desconhecem totalmente ter cometido. Assim, evidentemente, não pode haver aprendizado. Como poderia uma pessoa que sofre com conseqüências de um suposto pecado em uma teórica vida passada aprender a não mais cometer aquele pecado, se ela nunca soube tê-lo cometido?! Como poderia ela saber que errou, que está sendo punida por aquele erro e que não mais deve cometê-lo, se ela não tem lembrança alguma desta suposta vida anterior e só vê as misérias que sofre e que lhe parecem absolutamente desprovidas de valor, já que não tem como ligá-las com aquilo que teria sido a causa destes sofrimentos e que teoricamente os faria justos?
A crença na reencarnação é também incompatível com a Razão pelo simples fato de que não ajuda em nada uma pessoa por pecados que ela não sabe ter cometido, como não faz sentido dizer ser a mesma pessoa (ou dar a ela uma punição!) quando ela nasceu de outros pais, com outro nome, em outro lugar, sem lembrança alguma de sua suposta vida anterior, de sua personalidade nesta "vida passada", de seus erros, acertos, ignorâncias e saberes.
Uma pessoa que não fala a mesma língua, não tem a mesma cultura, nasceu de outros pais, em outro país, não se lembra da "encarnação " anterior, não tem conhecimento algum de nada do que agora o afetaria, não é nem pode ser considerada a mesma pessoa que uma sua suposta "encarnação" anterior. Qual seria o ponto em comum entre essas pessoas? Apenas uma espécie de "carnê" de pecados a pagar, que seria passado de uma pessoa/"encarnação" para outra pessoa/"encarnação", sem que seja possível lembrar-se da origem daqueles sofrimentos, sem que seja levado nada de uma "encarnação" a outra a não ser os pecados a pagar.
Assim, podemos dizer que a crença na reencarnação pressupõe na verdade que os pecados cometidos por uma pessoa (João da Silva, nascido em Botucatu dia 25.I.65 e falecido em Belo Horizonte em 30.VIII.97, teria por pura maldade quebrado a perna de uma criança) são pagos por outra (José de Souza, nascido em 27.IX.97 em Belém do Pará, nascido com a perna aleijada). Ora, isso não apenas é injusto como é absurdo! Não é a mesma pessoa, já que não há nada (paternidade, nome, personalidade, naturalidade, cultura, conhecimentos...) em comum, e José de Souza não teria como saber que sofre pelos pecados de João da Silva, que teria morrido e deixado assim de ser punido pelos seus pecados, passados a José para que a pobre criança os pagasse!
A crença na reencarnação, além disso, é incompatível com a Razão (ao menos quando os reencarnacionistas afirmam que todas as "encarnações" ocorrem em seres humanos e na Terra) porque a população de hoje no planeta é equivalente à soma de todas as pessoas que cá já viveram até o século passado. Assim, cada pessoa poderia no máximo estar na primeira ou segunda "encarnação".
A crença na reencarnação é também incompatível com o bom senso mais elementar e é facilmente perceptível como apenas um reflexo do eterno orgulho humano quando percebemos que praticamente todas as pessoas que acreditam em reencarnação fazem questão de citar imediatamente supostas "encarnações" anteriores como reis, rainhas, pessoas famosas... conheço umas cinco ou seis Cleópatras!
Em cada reencarnação a pessoa nasceria com um corpo completamente diferente. O corpo deixaria de ser uma representação do indíviduo e passaria a ser simplesmente um "objeto". Em uma reencarnação, nasceria loiro, na outra negro, na outra oriental, etc.. Sem contar que o conceito de livre arbítrio perde o sentido, pois em uma reencarnação ela é hetero, na outra é homossexual, na outra é bissexual, etc.. Todas as vontades e desejos estariam condicionadas ao corpo que possui. Além de que ela nunca lembraria dos erros das encarnações anteriores, portanto poderia acabar cometendo-os todos novamente. Viveria em um infinito ciclo de reencarnações. Morrer e nascer na terra diversas vezes não levaria a nada e o homem seria somente um escravo do corpo. No sistema de "reencarnação" o "ser" não existe.
Não há qualquer lógica na teoria reencarcionista. Se vc comete um erro, você tem que voltar à terra, sem lembrar do erro, para "pagá-lo". Ao você voltar à terra, por não ter consciência destes erros, vc poderá cometê-los novamente, assim como cometer outros, e ter que voltar novamente para pagá-los. Vc viveria em um eterno ciclo de reencarnações! Não haveria como sair disso. Não há nada de inteligente na doutrina reencarcionista. Ela não é lógica. Se fosse parar haver vidas passadas e etapas futuras, o mais lógico seria haver a "transmigração de almas", onde a vida na terra seria somente uma das etapas do ciclo evolutivo do homem. Jamais se voltaria nela. Só se viveria na terra uma vez somente. Cada estágio de desenvolvimento se daria em um plano diferente. Voltar à Terra não acrescenta nada ao homem.
Um comentário:
Concordo plenamento com seu texto. Não existe razão alguma na reecarnação. Sempre bato nessa tecla, como poderíamos aprender sem ter a memória das outras vidas? De quê adianta vir a Terra e cometer os mesmos erros, por não se lembrar dos já cometidos?
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