Panteísmo: Tudo é Deus? A irracionalidade do Panteísmo

Panteísmo: Tudo é Deus?

Se o homem fosse DEUS, ou Se Deus fosse a NATUREZA, OU TUDO O QUE EXISTE, como ensinam muitas filosofias modernas, então, seguindo a linha deste raciocínio, poderíamos dizer que Deus pega AIDS, câncer, fica gripado, sente fome, sede, Deus envelhece, e até morre, - o que é ridiculamente um atentado ao bom senso. Deus é o criador, e o homem uma mortal e frágil criatura, que não tem nada de divindade.


A irracionalidade do Panteísmo

Deus é espírito, Deus não é energia. Deus é essencialmente distinto do mundo e das realidades visíveis. Ele é absoluto e eterno, ao passo que o homem é transitório, temporário. Não é possível identificar o homem mutável, falho, fraco, imperfeito, mentiroso, incerto e volúvel - com Aquele que é o contrário de tudo isso. É um absurdo ridículo comparar Criador com criatura, chamar o homem de Deus, a não ser que achem que Deus seja um velhinho de barbas (um absurdo ainda pior, uma ignorância acerca da natureza de Deus).
Deus é o Ser Supremo, um espírito dotado de entendimento e de vontade, infinitamente perfeito que existe por si mesmo - porque de ninguém recebeu a existência, ninguém O fez - e de quem todos os outros seres recebem a existência. É o único Ser necessário que existe desde toda a eternidade, sempre existiu e sempre existirá.
Há um abismo intransponível entre Criador e criatura. Deus é eterno, a natureza é temporal. Deus está fora da sua criação, é superior a ela, mas age sobre ela.

Como podem todos os caminhos nos levar a Deus, se cada um aponta para uma direção? Como poderiam haver duas verdades opostas?

Muitas pessoas declaram que o cristianismo é intolerante por defender a verdade só em Cristo. Mas pode alguém subir descendo?
E eles também não estão sendo intolerantes ao afirmarem que suas opiniões são verdadeiras, e que as outras opiniões que discordam da deles, são falsas?
Eva foi tolerante. Veja no que deu!
O relativismo diz que não existe verdade absoluta. Se imaginarmos por um minuto sequer que não existe verdade absoluta, então estaremos validando mentiras, já que não existem duas verdades quando uma se opõe a outra.

Não é ilógico admitir que existem verdades diferentes. Considere por um instante que Hitler matou milhares de pessoas agindo em nome daquilo que ele considerava como verdade. Se no mundo, todas as pessoas pensam diferente em alguma coisa, como podem todas elas estarem certas? Deus não faria a confusão de guiar estas pessoas por tantos caminhos diferentes,contraditórios entre si e conflitantes. A salvação não está condicionada a nenhuma religião especifica, mas A FÉ EM JESUS. Você precisa dele para ser salvo.

Ninguém pode salvar-se a si mesmo: Achar que podemos salvar a nos mesmos com boas obras é desprezar o amor de Deus

NINGUÉM PODE SALVAR-SE A SI MESMO.

O mestre Jesus deixou claro que não aceitava a idéia de que todos os caminhos nos levam a Deus. Ensinou que há apenas dois caminhos: um estreito, que conduz à vida eterna, e outro largo, que conduz à perdição. Ninguém se tornará popular e atraente pregando UMA ÚNICA VERDADE; isso não é agradável de se ouvir. Além da bíblia, que apresenta a raça humana originalmente adorando um só Deus, em sua origem crendo em um único Deus, - colocando a idolatria e o politeísmo como um desvio posterior, isto foi confirmado pela arqueologia. O Dr Stephen Langdon, da Universidade de Oxford, descobriu que as mais primitivas inscrições babilônicas sugerem que a primeira religião do homem consistia na crença em um único Deus, mas que houve um desvio rápido para o politeísmo. E a Babilônia antiga foi o berço do politeísmo.
O budismo copiou o carma, a meditação e a reencarnação do hinduísmo. Quem caminha para o sul não chegará ao norte.

Achar que podemos salvar a nos mesmos com boas obras é desprezar o amor de Deus

Você não impressiona a NASA com um avião de papel. Você não se iguala a Einstein só porque sabe escrever H2O. Assim também, você não se vangloria de sua bondade na presença Daquele que é Perfeito – a Plenitude da Bondade.
Você acha que Deus o ama por aquilo que você faz, ou por aquilo que você é?
Acha que um pai ama um filho por causa das suas habilidades ou das coisas que consegue fazer, ou por este ser seu filho?
Um bebê só faz borradas, e ainda assim é amado´.
Em Deus não existe “fome” a ser satisfeita, mas nele há fartura a ser distribuída. Mas O HOMEM POR SÍ SÓ NÃO CONSEGUE VENCER SUA NATUREZA EGOÍSTA. Tentar alcançar o céu sem Jesus, é o mesmo que tentar chegar à Lua com uma vara de bambu: ela acaba pendendo pra baixo.

Por que nós precisamos de um Salvador?

"Não há um justo sequer” (Romanos 3:10)."Porque TODOS pecaram,e destituídos foram da gloria de Deus"(Romanos3:23).
As escrituras nos dizem que todos precisamos nos achegar a Cristo, porque TODOS OS HOMENS ESTÃO DEBAIXO DO PECADO.
E o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida Eterna, por meio de Jesus Cristo (ROMANOS 6:23).


Ninguém melhor que o Filho de Deus pra ser o Salvador do mundo

Ele é o único que salva. Deus designou Jesus para ser o Salvador do mundo, NINGUEM pode ser igual a ele. Nenhum outro mestre religioso poderia ou pode morrer por nossos pecados; e nenhum outro veio à Terra como O ÚNICO FILHO DE DEUS. Então,como qualquer outro líder humano pode ser comparável ao Filho de Deus? Nenhum outro ressuscitou dos mortos e está assentado a direita de Deus! Jesus teve que se tornar humano para que pudesse morrer e ressuscitar, a fim de destruir o poder do diabo sobre a morte. Por ser o único a dar a vida para remir os pecados do homem, Ele é o único Salvador.

Ninguém é suficientemente bom para salvar-se a si mesmo. Se quisermos viver eternamente com Deus, temos que depender totalmente da graça dele. Isso é valido para assassinos ou para cidadãos honestos e trabalhadores. Todos nos temos pecado repetidamente e qualquer pecado é suficiente para fazer com que tenhamos que vir a Cristo para a salvação e a vida eterna.
Fora de Cristo não há salvação.
Atribuir valor salvívico a obras caritivas é desprestigiar a inigualável obra de Jesus na cruz, e conferir maior valor às obras humanas. Somente o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado.

Vejam “PORQUE DEUS ESCOLHEU SALVAR PELA FÉ” (e não por boas obras), e se revelar ao mundo por meio desta (e não pela ciência)...

Já disse que NINGUEM é suficientemente bom para salvar a si mesmo, mas TODOS estamos debaixo do pecado e precisamos da graça de Deus oferecida pela FÉ.
É claro que podemos amar a quem vemos, e Deus, sendo onisciente, saberia quem é sincero ou não. Mas além de não podermos ver a Deus por causa do pecado, há outra razão pela qual Deus escolheu a fé para se revelar:

1) Ela deixa de fora o orgulho do esforço humano, fazendo-nos depender da graça de Deus, (e não de nossas boas ações), para sermos salvos por ele;
2) A Fé exalta e ressalta o que Deus fez, e não o que nós fizemos ou fazemos;
3) A Fé admite que precisamos da ajuda de Deus para ser salvos, e precisamos colocar a confiança totalmente Nele, não em nós mesmos ou no que fazemos;
4) A Fé é baseada em nosso relacionamento com Deus, não em nosso desempenho em relação a Ele.

Razões por que não creio na idéia de reencarnação. Por que acho a reencarnação ilógica

A REENCARNAÇÃO CONTRARIA A LÓGICA, porque:

1. A reencarnação não dá conta de si mesma. Por que nossa alma estaria aprisionada a um corpo? Seria apenas pelo mal que possivelmente cometemos em reencarnações passadas? Mas por que as reencarnações anteriores teriam sido necessárias? Pela mesma razão. Mas o princípio do processo que aprisionou nossa alma a um corpo deveria ter antecedido a série de reencarnações...
Como poderíamos ter praticado o mal num estado primeiro de espiritualidade perfeita, pura e celestial? Como a reencarnação nos guiaria de volta para este estado original, depois que todos os nossos anseios corporais terminassem?

2. As idéias de que reencarnaríamos a fim de aprender lições que deixamos de aprender em uma vida terrena passada, mas que não nos lembraríamos das encarnações passadas, são contrárias tanto ao senso comum quanto à psicologia educacional básica. Não podemos aprender algo se não existir continuidade de memória.
Podemos aprender com os nossos erros somente se nos lembrarmos deles.

3. Geralmente diz que a culpa do pecado é do corpo e do poder de confundir e obscurecer a mente. Isso é tranferir a responsabilidade da alma para o corpo, e da vontade para a mente, confundindo entre pecado e ignorância.

4. Considerando a reencarnação, quando você morre pela primeira vez, vai pagar os pecados de qual reencarnação?
- Se a "primeira reencarnação" de alguém for para pagar os pecados cometidos durante sua "primeira vida", então a reencarnação será um ciclo eterno e sem fim, porque TODAS as vezes em que reencarnar, a pessoa precisará reencarnar de novo pra pagar os pecados cometidos - visto que é impossível alguém não pecar (ou "não errar") durante uma vida (ou uma de suas reencarnações). Logo, sempre terá dívidas a quitar, e nunca alcançaria a perfeição.

Sabendo dessa lógica, Deus optou por mandar um Salvador, e não, por deixar que o homem salvasse a si mesmo - o que, justamente por essa lógica, o homem nunca alcançaria.

[ Adaptado do Site Veritatis ]

A crença na reencarnação é também incompatível com a Razão

A crença na reencarnação é também incompatível com a Razão, com o raciocínio lógico mais elementar. Afinal, para que seja possível aprender com um erro, é necessário que lembremos do erro cometido. Isto ocorre não apenas com os seres humanos, mas também com os animais. Um cachorro aprende a não satisfazer suas necessidades fisiológicas no lugar errado sendo castigado quando o fez, ou sentindo o cheiro do que fez para que se lembre de seu ato. Alguém que tentasse ensinar um cachorro a controlar sua bexiga esperando a hora em que o animal não mais se lembrasse do ato proibido para, de sopetão, castigá-lo, conseguirá na melhor das hipóteses traumatizar o pobre animal, nunca ensiná-lo a segurar a bexiga. Afinal, o pobre animalzinho não saberá porque terá sido castigado!

A crença na reencarnação pressupõe um deus punitivo e sem misericórdia, ou melhor, um mecanismo que funciona por conta própria em que as pessoas são punidas em uma vida por pecados de que não se lembram, por erros que não sabem que cometeram, com o único objetivo de expiar uma falta que desconhecem totalmente ter cometido. Assim, evidentemente, não pode haver aprendizado. Como poderia uma pessoa que sofre com conseqüências de um suposto pecado em uma teórica vida passada aprender a não mais cometer aquele pecado, se ela nunca soube tê-lo cometido?! Como poderia ela saber que errou, que está sendo punida por aquele erro e que não mais deve cometê-lo, se ela não tem lembrança alguma desta suposta vida anterior e só vê as misérias que sofre e que lhe parecem absolutamente desprovidas de valor, já que não tem como ligá-las com aquilo que teria sido a causa destes sofrimentos e que teoricamente os faria justos?

A crença na reencarnação é também incompatível com a Razão pelo simples fato de que não ajuda em nada uma pessoa por pecados que ela não sabe ter cometido, como não faz sentido dizer ser a mesma pessoa (ou dar a ela uma punição!) quando ela nasceu de outros pais, com outro nome, em outro lugar, sem lembrança alguma de sua suposta vida anterior, de sua personalidade nesta "vida passada", de seus erros, acertos, ignorâncias e saberes.

Uma pessoa que não fala a mesma língua, não tem a mesma cultura, nasceu de outros pais, em outro país, não se lembra da "encarnação " anterior, não tem conhecimento algum de nada do que agora o afetaria, não é nem pode ser considerada a mesma pessoa que uma sua suposta "encarnação" anterior. Qual seria o ponto em comum entre essas pessoas? Apenas uma espécie de "carnê" de pecados a pagar, que seria passado de uma pessoa/"encarnação" para outra pessoa/"encarnação", sem que seja possível lembrar-se da origem daqueles sofrimentos, sem que seja levado nada de uma "encarnação" a outra a não ser os pecados a pagar.

Assim, podemos dizer que a crença na reencarnação pressupõe na verdade que os pecados cometidos por uma pessoa (João da Silva, nascido em Botucatu dia 25.I.65 e falecido em Belo Horizonte em 30.VIII.97, teria por pura maldade quebrado a perna de uma criança) são pagos por outra (José
de Souza, nascido em 27.IX.97 em Belém do Pará, nascido com a perna aleijada). Ora, isso não apenas é injusto como é absurdo! Não é a mesma pessoa, já que não há nada (paternidade, nome, personalidade, naturalidade, cultura, conhecimentos...) em comum, e José de Souza não teria como saber que sofre pelos pecados de João da Silva, que teria morrido e deixado assim de ser punido pelos seus pecados, passados a José para que a pobre criança os pagasse!

A crença na reencarnação, além disso, é incompatível com a Razão (ao menos quando os reencarnacionistas afirmam que todas as "encarnações" ocorrem em seres humanos e na Terra) porque a população de hoje no planeta é equivalente à soma de todas as pessoas que cá já viveram até o século passado. Assim, cada pessoa poderia no máximo estar na primeira ou segunda "encarnação".

A crença na reencarnação é também incompatível com o bom senso mais elementar e é facilmente perceptível como apenas um reflexo do eterno orgulho humano quando percebemos que praticamente todas as pessoas que acreditam em reencarnação fazem questão de citar imediatamente supostas "encarnações" anteriores como reis, rainhas, pessoas famosas... conheço umas cinco ou seis Cleópatras!

Em cada reencarnação a pessoa nasceria com um corpo completamente diferente. O corpo deixaria de ser uma representação do indíviduo e passaria a ser simplesmente um "objeto". Em uma reencarnação, nasceria loiro, na outra negro, na outra oriental, etc.. Sem contar que o conceito de livre arbítrio perde o sentido, pois em uma reencarnação ela é hetero, na outra é homossexual, na outra é bissexual, etc.. Todas as vontades e desejos estariam condicionadas ao corpo que possui. Além de que ela nunca lembraria dos erros das encarnações anteriores, portanto poderia acabar cometendo-os todos novamente. Viveria em um infinito ciclo de reencarnações. Morrer e nascer na terra diversas vezes não levaria a nada e o homem seria somente um escravo do corpo. No sistema de "reencarnação" o "ser" não existe.

Não há qualquer lógica na teoria reencarcionista. Se vc comete um erro, você tem que voltar à terra, sem lembrar do erro, para "pagá-lo". Ao você voltar à terra, por não ter consciência destes erros, vc poderá cometê-los novamente, assim como cometer outros, e ter que voltar novamente para pagá-los. Vc viveria em um eterno ciclo de reencarnações! Não haveria como sair disso. Não há nada de inteligente na doutrina reencarcionista. Ela não é lógica. Se fosse parar haver vidas passadas e etapas futuras, o mais lógico seria haver a "transmigração de almas", onde a vida na terra seria somente uma das etapas do ciclo evolutivo do homem. Jamais se voltaria nela. Só se viveria na terra uma vez somente. Cada estágio de desenvolvimento se daria em um plano diferente. Voltar à Terra não acrescenta nada ao homem.

Nascimento virginal de Jesus: respondendo a algumas objeções

Objeção (1): Um nascimento virgem é impossível.


Resposta: Para estudiosos liberais milagres são caracteristicamente explicados como fenômenos naturais.Usualmente, objeções contra o nascimento virginal tão impossível de seguir quanto uma conseqüência lógica de objeção a qualquer e todo sobrenatural. Mas Deus da Bíblia é literalmente sobrenatural, acima do natural, normal, desde que Ele criou tudo e suas leis. E mais, se for apropriado para seus propósitos, ele pode suspender estas leis. A Bíblia em ambos, Tanakh e o Novo Testamento que Deus repetidamente intervém na historia humana e realiza novamente o curso natural dos eventos por suas próprias razões. Frequentemente suas razões, como neste caso, é dar a humanidade sinais de sua soberania, presença e preocupação. De fato, Isaías 7:14a, imediatamente precede a parte citada: “O Senhor te dará um sinal”. A palavra hebraica sinal (“ot”) significa um extraordinário evento que demonstra e chama a atenção para a direção de Deus no envolvimento das relações humanas.


Objeção (2): Isaías esta usando a palavra hebraica “almah”, se referindo a “jovem mulher”; se ele tivesse em mente “virgem” ele teria escrito “b’tulah”.


Resposta: “Almah” é usada sete vezes na Bíblia hebraica e todos os casos, significa explicitamente virgem ou implica isso, porque na Bíblia “almah” sempre se refere a uma mulher solteira de boa reputação. Em Gen. 24:43 isso se aplica para Rebeca, futura esposa de Isaac, em Gen. 24:16 como b’tulah. Em Êxodo 2:8 descreve a irmã mais nova de Moises Miriã, uma menina de nove anos de idade e com certeza uma virgem. (Assim, o nome da mãe de Yeshua relembra esta virgem). A outra referencia são para jovens donzelas tocando adufes (salmo 68:25). Donzelas sendo cortejada (Prov. 30:19) e virgens na corte real (Cantares 1:3;6:8). Em cada caso o contexto requer uma jovem mulher solteira de boa reputação, por exemplo: uma virgem.E mais, a referencia em Mateus é citado na Septuaginta, a primeira tradução da Tanakh para o Grego. Mais de dois séculos antes de Yeshua nascer, os judeus tradutores da septuaginta escolheram a palavra “parthenos” para se referir a “almah”. “parthenos” sem duvida significa “virgem” no grego.

O mais famoso comentarista medieval da Bíblia Judaica, Rabbi Shlomo Yitzchaki (Rashi 1040-1150) foi quem determinou a oposição da interpretação Cristológica da Tanakh, de qualquer forma explica em Cantares 1:3 “almot” (plural de almah) significa “b’tulot” (virgens) e se refere metaforicamente para as nações.Victor Bulsbazen, um Cristão hebreu, em seu comentário O Profeta Isaías, citou Rashi como escrito em Isaías 7:14 “almah” significa “virgem”.A Bíblia, ela mesma, mostra nos como saber quando “almah” é virgem. Rebecca é chamada de “almah” em Gen. 24:43 mas isso pode ser deduzido de Gen. 24:16 (nenhum homem conheceu ela) que ela era uma virgem. Da mesma forma, nós sabemos que “almah” Maria era virgem em Lucas 1:34, onde ela pergunta ao anjo como ela pode estar grávida, “tendo em vista que ela era virgem?”Uma possível razão para Isaías usar a palavra “almah” ao invés de “b’tulah”, que seria mais tradicional, é que na Bíblia Hebraica (contestado depois), “b’tulah” não tem sempre ambíguo o significado “virgem”, como lemos em Joel 1:8 “Lamenta com a virgem (b’tulah) que pelo marido da sua mocidade, esta cingida de pano de saco”.(ver b’tulah em Deuteronômio 22:19 ).


Objeção (3): Em Isaías o contexto (vs.10-17) mostra que Isaías estava prevendo como um sinal do Rei Acaz que antes que a criança que nasceria da “almah” fosse velha o suficiente para escolher entre o bem e rejeitar o mal, a Síria e o Reino do Norte (Israel) poderiam perder seus reis e Assíria poderia atacar Judá. Esta profecia foi cumprida no oitavo século a.C. O profeta não estava prevendo um evento 700 anos no futuro.



Resposta: Ao contrário, o contexto (que inclui todo Isaías 7), mostra que o “sinal” do verso 14 não era para o Rei Acaz, a quem se refere como “você, tú” (singular) no verso 11 e no verso 16-17, mas para toda a “Casa de Davi” mencionado no verso 13 e se refere como “vocês, vós” (no plural) nos versos 13-14.O sinal para Acaz era que antes de na’ar (“criança”, no mínimo bebê de 1 ano, nunca um recém nascido) viesse a saber como escolher o bem e rejeitar o mal, os eventos do verso 16b-17 poderiam ocorrer. Aquela criança era filho de Isaías Sh’ar-Yashuv (v3) quem estava com ele como ele profetizou e a quem ele estava provavelmente se referindo, não o filho (ben) do verso 14. Isto deixa o verso 14 providenciar um sinal para toda a Casa de Davi, incluindo todos os descendentes de Davi daquele tempo ate que a profecia fosse cumprida, através do nascimento virginal de Yeshua.

Além do mais, sabe-se que o menino Ezequias já era nascido na ocasião da profecia de Isaías 7:14, logo, ele não poderia ser o Emanuel


FONTE:
Jewish New Testament Commentary

[Comentário judaico do Novo Testamento] (pg. 6-8).

David H. Stern

Ed. Jewish New Testament Publications


Ocasionalmente pessoas sem conhecimento da tradição Cristã, especificamente Catolicismo romano, confundem o termo “nascimento da virgem” com “concepção imaculada”. O nascimento virginal de Yeshua – concebido pelo poder do Espírito Santo de Deus em Maria antes que ela tivesse tido contato sexual – é aceito por todos Judeus Messiânicos e Cristãos gentios. A imaculada concepção, (doutrina católica romana que Maria foi concebida sem pecado) não é aceita pelos protestantes e nem por judeus messiânicos, porque o Novo Testamento não faz menção a isso.